Enciclopedia de la Literatura en México

Ninguém me há de ver chorar


Estamos no ano 1920 e Joaquín Buitrago, que por azar da sua atormentada vida se dedicou a fotografar pacientes do manicómio mexicano La Castañeda, encontra entre as mulheres que retrata Matilda Burgos. Obcecado com a identidade desta doente, uma vez que está convencido de que a conheceu anos antes no célebre bordel La Modernidad, trata de reunir informações sobre ela. Tal como Joaquín vai descobrindo a pouco e pouco, Matilda, que nasceu nos campos onde se cultivava a perfumada baunilha, chegou de pequena à capital para cair nas mãos de um familiar que a usou para pôr em prática uma singular teoria médico-social. A maré de recordações, a partir da qual vai surgindo a turbulenta existência de Matilda, provoca também no fotógrafo uma reflexão acerca da sua própria vida e da sua dependência dos narcóticos. E talvez consigam os dois alcançar um futuro que os redima da derrota moral e psíquica em que se encontram. Seja como for, terá valido a pena a viagem até ao passado.
* Esta contraportada corresponde a la edición de 2012. La Enciclopedia de la literatura en México no se hace responsable de los contenidos y puntos de vista vertidos en ella.